Viver Melhor celebra Dia Mundial da Saúde com aulão em Mogi Mirim

Atividade reuniu aproximadamente 80 idosos, que comemoraram a data e as transformações que vivenciaram ao longo dos últimos ciclos do projeto
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Aproximadamente 80 pessoas participaram no último sábado, 13/04, em Mogi Mirim, de um aulão especial promovido pelo Instituto Teko Porã, responsável pela manutenção do Projeto Viver Melhor, que atual em prol da autonomia e de uma vida mais saudável para idosos. A atividade celebrou o Dia Mundial da Saúde e reuniu alunas e alunos dos quatro núcleos do projeto na cidade – Acojamba, Clube São José e os ginásios da Vila Dias e do Tucurão. 

O evento festivo, que teve a participação dos professores André Moreira, Ingrid Cabrera Marcelo Floriano e Marcelo Hunger, e da gerente Paula Asbahr, foi conduzido por Cristiane Peixoto, responsável pelo desenvolvimento do Método Águia. A metodologia consiste na divisão das aulas em quatro partes: trabalho neuromotor, força muscular, cardiovascular e flexibilidade. 

“Celebramos juntos a busca pela saúde, afinal, é o que fazemos diariamente nos núcleos e um dos nossos objetivos. Ver os alunos vibrarem é algo emocionante. Para a nossa equipe, a sensação é de dever cumprido: temos ferramentas de transformação e isso é feito de uma maneira muito bonita, por meio da atividade física”, afirmou Paula Asbahr. 

Em Mogi Mirim desde 2019, o Viver Melhor está no quarto ciclo na cidade do interior paulista. De acordo com a gerente, o baixo índice de desistência dos participantes aumenta o vínculo afetivo entre alunos e professores e torna as transformações mais evidentes aos olhos dos educadores. 

“É notável a transformação no fazer dos exercícios e também no conhecimento, no empoderamento enquanto seres que têm um corpo e que sabem cuidar dele e da mente. É muito bonito isso”, afirmou Paula, que confirmou cinco atividades especiais ao longo deste ano para os alunos. “Teremos mais eventos festivos, incluindo a formatura, que é nossa principal iniciativa”, completou. 

SIGNIFICADO – Após comandar o aulão e receber a energia dos participantes, Cristiane Peixoto estava ‘plena’, como ela própria contou. “Isso é vida para mim. Me sinto vivendo com significado”, disse a profissional, que começou a estudar sobre a atividade física e o processo de envelhecimento no fim da década de 1990. 

“A gente percebe que todo esforço em estudo, pesquisa e atualização cientifica é válido, pois estamos conseguindo transformar todo esse conhecimento produzido no mundo a respeito de saúde e o que deveria ser a atividade física para uma pessoa que envelhece, em realidade para as comunidades, de forma viável, acessível e democrática”, comentou. 

“Sensibilizar as pessoas sobre a prática assídua nada mais é do que a recompensa maior que um profissional pode ter. Isso se vê nos olhos das pessoas e nas palavras que dizem ‘estou vivendo melhor’. É o fruto de ter ousado ir mais longe do que os muros do laboratório e das academias’, finalizou Cristiane.