No mês de Junho, a Praça 250 Anos, no Centro de Mogi Mirim, foi palco para a Aula Especial de Festa Junina. A iniciativa, aberta à comunidade, foi promovida pelo Instituto Teko Porã, por meio do projeto Viver Melhor, e contou com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Mogi Mirim, SEJEL e Secretaria de Assistência Social de Mogi Mirim. Ao longo de mais de uma hora, quase 80 idosos participaram de atividades de bem-estar e convívio social – e formaram uma grande e tradicional quadrilha.
O evento reuniu alunas e alunos dos quatro núcleos do projeto instalados no município do interior paulista – Acojamba, Clube São José e os ginásios da Vila Dias e do Tucurão. O aulão foi conduzido por Cristiane Peixoto, responsável pelo desenvolvimento do Método Águia, que norteia o projeto e consiste em quatro pilares: trabalho neuromotor, força muscular, cardiovascular e flexibilidade.
“Fantástica, palavra que resume a iniciativa é ‘maravilhosa’. Hoje fizemos uma atividade aberta, como a gente sempre faz com os alunos, e à comunidade também. Foi uma atividade temática e, como estamos em época de Festa Junina, resolvemos fazer essa aula e depois uma grande quadrilha, um momento de confraternização com os alunos, de grande diversão, sem deixar de lado o objetivo de fazer os exercícios. A ideia foi estimular a interação entre os núcleos, a troca entre os alunos. A meu ver, a expectativa foi 100% atendida”, afirmou o professor Marcelo Hunger sobre a dinâmica da aula.
Hunger também destacou a importância da integração entre os alunos para a continuidade do projeto. “É algo muito bom, pois além da divulgação do projeto em si, funciona para eles (alunos) conhecerem outras pessoas, saírem da convivência regionalizada que é habitual. Essa interação é fundamental e essas aulas abertas dão a eles a possibilidade de conhecer novas pessoas e até novas culturas, por que não, na mesma cidade”, opinou.
Sobre a valorização do convívio social, o professor avaliou como ‘importantíssimo’ para o aspecto psicológico, principalmente após a pandemia da Covid-19. “Foi um problema muito sério que tivemos com os idosos em relação à pandemia, vimos o adoecimento das pessoas e a situação que fez com que elas ficassem fechadas. Muitos também enfrentaram depressão e ansiedade, então temos que aproveitar esse momento único. O aprendizado é que devemos valorizar o contato, a retomada do convívio e da vida em sociedade. É algo fundamental para se viver melhor”, completou.
Em Mogi Mirim desde 2019, o Viver Melhor está no quarto ciclo na cidade. Consolidado, o projeto está no quarto ciclo e tem como missão ajudar as pessoas idosas na busca pela autonomia e por uma vida mais saudável.